No quadro Volta ao Mundo, a equipe do Poder360 resume os principais fatos internacionais da última semana (1º.jul.2024 a 5.jul.2024).
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HUNGRIA ASSUME PRESIDÊNCIA DA UE
Na 2ª feira (1º.jul), a Hungria assumiu a presidência temporária da União Europeia. Na posse, o primeiro-ministro Viktor Orbán (Fidesz, direita) disse que tornará a Europa grande novamente, em referência ao slogan de Donald Trump (republicano) nos Estados Unidos. O premiê húngaro é conhecido por constantemente divergir de seus pares europeus e pelo apoio ao presidente russo, Vladimir Putin.
A presidência do Conselho da União Europeia é compartilhada entre os governos nacionais dos estados-integrantes, que se alternam na liderança do grupo a cada 6 meses. A Bélgica ocupou o posto durante o 1º semestre de 2024.
SUPREMA CORTE BENEFICIA TRUMP
Ainda na 2ª feira (1º.jul), a Suprema Corte dos EUA decidiu que o ex-presidente Donald Trump tem direito a uma imunidade presidencial limitada nos processos criminais que enfrenta na Justiça norte-americana. A decisão foi tomada por 6 votos a favor e 3 contra.
Trump só poderá reivindicar essa proteção se suas ações forem consideradas “atos oficiais”, ou seja, se ele tiver agido na condição de presidente e não como cidadão comum. Caberá aos tribunais inferiores decidir a natureza desses atos.
A Corte precisou avaliar a questão depois da defesa de Trump apresentar uma petição no caso em que o republicano é acusado de tentar reverter o resultado das eleições de 2020. O processo também está relacionado à invasão ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021.
TESLA EM ALTA NO 2º TRI
Na 3ª feira (2.jul), a Tesla, montadora de veículos elétricos de Elon Musk, anunciou a entrega de 443.956 carros no 2º trimestre de 2024.
Esse número representa um aumento de 14,8% em relação ao 1º trimestre deste ano, quando foram entregues 386.810 veículos. No entanto, é uma queda de 4,8% em comparação com o 2º trimestre de 2023.
Os dados são preliminares, e a Tesla divulgará seu balanço financeiro de abril a junho em 23 de julho.
SENTENÇA DE TRUMP ADIADA
Ainda na 3ª feira (2.jul), a Justiça anunciou o adiamento da sentença de Trump no caso de fraude fiscal para 18 de setembro.
Com a nova data, o republicano será sentenciado no caso só depois da Convenção Nacional Republicana, de 15 a 18 de julho. Durante o evento, Trump deve ser formalmente nomeado como candidato à presidência pelo partido para as eleições de 5 de novembro.
A decisão de adiar a sentença foi tomada pelo juiz Juan Merchan, que presidiu o julgamento. Ele decidiu aguardar depois de a Suprema Corte conceder certo grau de imunidade ao ex-presidente na 2ª (1º.jul). O magistrado quer avaliar como essa decisão pode afetar a condenação de Trump, anunciada em 30 de maio.
BIDEN CONTINUA
A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse na 4ª feira (3.jul), que os rumores sobre o presidente dos EUA, Joe Biden (democrata), estar pensando em desistir da reeleição são “absolutamente falsos”.
A afirmação foi feita depois de uma reportagem do New York Times alegar que Biden teria dito a um aliado que poderia não conseguir salvar sua candidatura se continuasse a ter aparições públicas desastrosas, como no 1º debate contra Donald Trump.
Jean-Pierre ressaltou que o presidente não está considerando abandonar a disputa, mas que reconhece as críticas ao seu desempenho.
ELEIÇÕES NO REINO UNIDO
Na 5ª feira (4.jul), o Partido Trabalhista, de centro-esquerda, conquistou 412 das 650 cadeiras do parlamento britânico nas eleições legislativas. Os conservadores elegeram 121.
Com a maioria histórica na Câmara dos Comuns, os trabalhistas voltam ao poder depois de 14 anos. Na 6ª feira (5.jul), o líder do partido, Keir Starmer, tomou posse como primeiro-ministro e prometeu baixar as contas de energia e melhorar a qualidade de vida. O mandato de Starmer é de 5 anos.