Kim Yo-Jong, a irmã do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un, disse nesta 2ª feira (8.jul.2024) que os exercícios militares realizados pela Coreia do Sul são uma “histeria suicida”. A declaração se dá depois que Seul retomou as atividades perto da fronteira terrestre e marítima entre os 2 países.
“O inimigo iniciou tais exercícios de guerra perto da fronteira, uma histeria suicida pela qual terão de suportar um desastre terrível”, disse Kim Yo-Jong, segundo a mídia estatal KCNA.
De acordo com Kim Yo-Jong, o governo do país vizinho está aumentando deliberadamente as tensões para escapar de uma crise política interna. Ela também classificou os exercícios militares como uma ação de risco, já que ocorreu em meio a tensões entre as Coreias, os Estados Unidos e o Japão.
“Caso seja julgado, de acordo com os nossos critérios, que violaram [Coreia do Sul] a soberania [da Coreia do Norte], que cometeram um ato equivalente a uma declaração de guerra, as nossas forças armadas cumprirão imediatamente a missão e o dever atribuídos a eles pela Constituição”, disse a irmã de Kim Jong-Un, sem detalhar qual seria a reação.
O porta-voz do Ministério da Unificação da Coreia do Sul, Koo Byoungsam, avaliou que a declaração é uma tentativa de desencadear uma divisão interna na Coreia do Sul. Disse que Pyongyang deveria olhar para as suas próprias violações dos direitos humanos e para o isolamento internacional causado pelo seu programa de armas nucleares. O Ministério da Defesa da Coreia do Sul informou que continuará os exercícios militares, sem informar o que foi planejado.
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