Biden diz que reza por Trump e condena “violência”

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou o ataque a tiros realizado neste sábado (13.jul.2024) durante um comício de campanha de Donald Trump. Em comunicado, o líder norte-americano afirmou que reza por seu adversário na disputa pela Casa Branca e por todos que estavam no evento.

“Estou grato por saber que ele está seguro e bem. […] Jill e eu somos gratos ao Serviço Secreto por colocá-lo em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência nos EUA. Precisamos nos unir como uma nação para condená-la”, disse. Eis a íntegra (PDF – 23 kB, em inglês).

Biden também falou com jornalistas em Rehoboth Beach (Delaware) depois de divulgar o comunicado. Disse que pretende conversar com Trump e voltou a condenar o episódio.

“O comício de Trump é algo que deveria ter sido conduzido pacificamente sem nenhum problema. A ideia de que haja violência política ou violência nos Estados Unidos dessa forma é simplesmente inédita, não é apropriada. Todos devem condenar isso”, afirmou.

ENTENDA O CASO

Neste sábado (13.jul), Trump teve que ser retirado às pressas do evento de campanha, realizado em Butler, na Pensilvânia, por agentes do serviço secreto depois que tiros foram disparados no local.

De acordo com informações da agência de notícias AP, o atirador foi morto. Uma pessoa que estava na plateia também morreu.

O pré-candidato do Partido Republicano à Casa Branca discursava no momento em que barulhos de tiros soaram no local. Ele levou a mão à orelha direita, dando a entender que poderia ter sido atingido por algo na região. Na sequência, foi retirado do local por agentes do serviço secreto. Foi possível ver que havia sangue na orelha do político.

Enquanto era escoltado, Trump pediu aos agentes que esperassem e ergueu seu punho direito, em um provável sinal de demonstração de força. O público presente ao comício reagiu e gritou em apoio ao ex-presidente.

Assista ao momento em que Trump parece ser ferido (56s):

Assista ao momento em que Trump ergue o punho direito (41s):

Pouco depois de Trump ser retirado do comício, o porta-voz do ex-presidente Steven Cheung afirmou que o republicano estava “bem” e sendo atendido em um hospital local.

O porta-voz do serviço secreto dos EUA, Anthony Guglielmi, afirmou que a agência investiga o caso e que “mais informações serão divulgadas quando disponíveis”. 


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