Felipe Neto critica “delírios ridículos” sobre facada em Bolsonaro

O influenciador digital Felipe Neto criticou em uma publicação em seu perfil no X (antigo Twitter) o que chamou de “2 delírios ridículos” sobre uma suposta armação da facada sofrida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a campanha presidencial de 2018. O assunto voltou à tona depois do ataque ao ex-presidente norte-americano Donald Trump no último sábado (13.jul.2024).

Segundo o influenciador, “é uma estupidez” dizer que a facada foi uma armação. Chamou a posição de “burrice que fortalece a extrema-direita” e pediu que para que as pessoas “parem com essa estupidez”.

“Bolsonaro e sua corja não conseguiram sequer vender joias, comprar imóveis, espionar inimigos ou proteger os filhos sem deixar um mundo de rastros. Mas tem gente que jura que eles mobilizaram dezenas de pessoas, incluindo médicos, cirurgiões e enfermeiros, sem ter qualquer vazamento ou indício de que tudo seria uma armação. Logo a família Bolsonaro, onde tudo vaza e ninguém é realmente fiel a ninguém”, declarou Felipe Neto.

Ele também citou o livro “O ovo da serpente” (Companhia das Letras, 2022), da jornalista Consuelo Dieguez, que aborda a “nova direita” brasileira, desde as Jornadas de Junho de 2013, e conta com depoimentos de médicos que cuidaram de Bolsonaro depois da facada. “O monstro ficou com um talho imenso no bucho”, afirmou.

Felipe Neto também criticou quem atribui o autor da facada, Adélio Bispo, “a qualquer lado político ou a mando de alguém”. Disse que a PF (Polícia Federal) “do Bolsonaro” investigou o caso duas vezes e concluiu que Adélio agiu por conta própria“Estas são as verdades. Doa a quem doer. Sinto muito se elas prejudicam sua visão conspiratória de mundo”, disse o influenciador.

O assunto da facada voltou à tona com o atentado a Trump. À direita, políticos e internautas comparam os ataques sofridos pelos ex-presidentes brasileiro e norte-americano. Já à esquerda, muitos afirmam que o atentado ao republicano foi armado, “assim como” a facada em Bolsonaro. É o caso do deputado federal André Janones (Avante-MG), que disse que o caso é “a ‘fakeada’ fazendo escola”.


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