Como líder na construção de cidades inteligentes em grande escala, a China pode promover suas práticas em todo o mundo para melhorar os assentamentos humanos, disse Arturo Bris, diretor do IMD World Competitiveness Center.
Bris deu as declarações em entrevista à agência de notícias Xinhua à margem da Cúpula Mundial de Governos, realizada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, de 12 a 14 de fevereiro.
“A maioria das principais cidades do nosso ranking, por exemplo, Zurique [na Suíça], é pequena“, explicou ele, falando do “Smart City Index” (Índice de Cidades Inteligentes, em inglês) publicado anualmente pelo IMD, o Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Gestão, uma escola de negócios com sede na Suíça.
“O que a China precisa mostrar é como as megacidades com mais de 8 milhões de habitantes conseguem ser inteligentes. Isso é extremamente difícil, mas a China está tendo sucesso com isso”, observou Bris, também professor de finanças do IMD.
No ranking do ano passado, Zurique assumiu a liderança, com Oslo em 2º e Camberra, na Austrália, em 3º. Pequim ficou em 12º lugar, enquanto Hong Kong ficou em 19º lugar. O estudo analisou 141 cidades. Em 2021, foram 118.
Do top 20, 6 cidades vêm melhorando continuamente seu desempenho desde 2019. As chamadas “supercampeãs” no relatório do índice são Zurique, Oslo, Cingapura, Pequim, Seul e Hong Kong.
“Não é uma surpresa para ninguém que as cidades chinesas, especialmente as no leste, tenham feito um progresso incrível em tecnologia“, afirmou Bris.
“Por meio da tecnologia, a qualidade de vida dos cidadãos melhorou e é por isso que você vê Beijing e Hong Kong ocupando uma posição tão mais alta do que no ranking anterior“, explicou.
Com informações da “Xinhua“