O presidente do Museu do Holocausto Yad Vasehm, em Jerusalém, Dani Dayan, foi vetado pela então presidente Dilma Rousseff (PT) de assumir a embaixada de Israel no Brasil em 2015. Ele havia sido indicado por Benjamin Netanyahu.
O nome foi rejeitado em razão de Dayan ter liderado assentamentos israelenses na Cisjordânia. A política é condenada pela diplomacia brasileira. A rejeição causou um estremecimento diplomático entre os 2 países na época.
No domingo (), o advogado e empresário criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por comparar a ação do exército israelense ao nazismo no domingo (18.fev.2024).
Dayan definiu a declaração de Lula como “uma combinação repugnante de ódio e ignorância” e disse ser “triste que o presidente do Brasil tenha descido a um ponto tão baixo”. A crítica de Dayan a Lula foi feita em sua conta pessoal no X (antigo-Twitter).
Nesta 2ª feira (19.fev), o Museu do Holocausto foi palco de uma reunião convocada pelo ministro de Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, entre ele e o embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer. Katz exibiu ao brasileiro um documento com o nome de seus avós, vítimas do regime nazista.