EUA vão impor “grande pacote” de sanções à Rússia, diz Biden

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na 3ª feira (20.fev.2024) que o país anunciará na 6ª feira (23.fez) um “grande pacote” de sanções contra a Rússia. A medida é em resposta à guerra na Ucrânia –que completa 2 dias no sábado (24.fez)– e à morte de Alexei Navalny, um dos principais opositores do presidente russo, Vladimir Putin.

Eu disse que anunciaríamos sanções à Rússia. Teremos um grande pacote anunciado na 6ª feira”, afirmou Biden a jornalista na saída da Casa Branca.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, confirmou a informação. Kirby aproveitou para cobrar o Congresso norte-americano pela aprovação do novo pacote de ajuda à Ucrânia.

Uma das coisas mais poderosas que podemos fazer agora contra Vladimir Putin, é claro, é aprovar novamente o pacote suplementar bipartidário de segurança nacional e apoiar a Ucrânia enquanto eles continuam lutando bravamente e defendendo seu país”, disse o porta-voz. Eis a íntegra da entrevista a jornalista (PDF – 186 kB, em inglês).

Questionado, o conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, informou que as novas sanções devem afetar uma “gama significativa de alvos”, mas não deu detalhes. Segundo ele, os EUA vão “continuar impondo custos pelo que a Rússia fez a Navalny e à Ucrânia, e pela ameaça que representa para a paz e a segurança internacionais”.

NAVALNY

A morte de Navalny foi comunicada na 6ª feira (16.fev) pelo serviço penitenciário do distrito russo de Yamalo-Nenets, localizado na Sibéria, onde ele cumpria pena. O ativista teria se sentido mal e “perdido a consciência quase imediatamente” depois de uma caminhada.

Um dia antes, na 5ª feira (16.fev), Navalny participou de uma audiência por vídeo. Na ocasião, fez piadas sobre sua situação financeira e sorriu.

Preso desde 2021, Navalny foi condenado a 19 anos de prisão em 4 de agosto por “atos extremistas”, que incluem a criação de uma ONG, convocação e financiamento de atos, realização de atividades contra o governo e “reabilitação da ideologia nazista”.


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