O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky disse no domingo (25.fev.2024) que 31.000 soldados ucranianos morreram desde a invasão do país pela Rússia, em fevereiro de 2022. Segundo ele, o armamento fornecido por países ocidentais é escasso e as suas tropas estavam “espetacularmente desarmadas”. Ainda assim, ele afirmou acreditar na vitória ucraniana. As informações são do jornal The Guardian.
Zelensky estimou o número de russos mortos em 180 mil e disse que, incluindo os feridos, as baixas do Kremlin chegaram a 500 mil. Ele se recusou a informar quantos militares ucranianos ficaram feridos, dizendo que esses detalhes poderiam ajudar taticamente a Rússia.
O presidente ucraniano negou que o país esteja esteja em seu “momento mais fraco” no conflito. Disse que os primeiros meses da invasão, quando as forças russas ameaçaram a capital da Ucrânia, Kiev, foram piores. Zelensky descreveu 2024 como “um ponto de virada” na guerra e previu que os meses de março e abril serão “difíceis”. Afirmou ainda que Moscou prepara uma grande ofensiva em maio, na primavera do Hemisfério Norte.
Ele disse que o resultado das eleições presidenciais dos EUA, realizadas em novembro, serão um fator chave para o futuro da Ucrânia. Isso porque, se o ex-presidente norte-americano Donald Trump voltar à Casa Branca, há a expectativa de que ele retire o apoio norte-americana aos ucranianos. “Este ano definirá o formato do fim da guerra”, disse.
Segundo Zelensky, não há perspectivas de negociações de um cessar-fogo com Moscou. “[O presidente russo, Vladimir] Putin não vai me ligar. Ele não quer acabar com a guerra”, disse ele.
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