Calculado pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), a prévia da inflação do Brasil acelerou para 0,78% em fevereiro. Havia sido de 0,31% em janeiro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Eis a íntegra do relatório (PDF – 331 kB).
O resultado do mês ficou levemente abaixo das estimativas dos analistas, de 0,82%. A taxa acumulada no 1º bimestre foi de 1,09%. Em 12 meses, avançou de 4,47% em janeiro para 4,49% em fevereiro.
O grupo de educação teve alta de 5,07%, com encarecimento das mensalidades de cursos regulares (6,13%), ensino médio (8,58%), fundamental (8,23%), pré-escola (8,14%) e creche (5,91%).
O grupo de alimentação e bebidas subiu 0,97%, com alta de 1,16% em alimentação em domicílio. Em fevereiro, houve encarecimento da cenoura (36,21%), da batata-inglesa (22,58%), do feijão-carioca (7,21%), do arroz (5,85%) e das frutas (2,24%), segundo a prévia da inflação. A alimentação fora do domicílio avançou 0,48%.
Os preços relacionados ao grupo de saúde e cuidados pessoais também ficaram mais caros: +0,76%. O resultado foi influenciado pelos planos de saúde (0,77%), produtos farmacêuticos (0,61%) e higiene pessoal (0,70%).
No grupo transportes, a alta foi de 0,15%, puxada por gás veicular (3,83%), gasolina (0,84%) e etanol (0,32%). As passagens aéreas (-10,65%) e o óleo diesel (-0,32%) tiveram deflação –queda de preços– em fevereiro.