A Amazon anunciou na 3ª feira (5.mar.2024) que está eliminando as taxas de “saída” que costumava cobrar dos clientes que encerram o uso de seu serviço de computação em nuvem. Essa decisão segue os passos do Google, que implementou uma medida semelhante há 2 meses.
Em comunicado, a Amazon destacou que seu serviço de nuvem, o AWS (Amazon Web Services), oferece mais de 700 provedores, superando “qualquer outro grande sistema de nuvem”. Além disso, a empresa enfatizou que os usuários podem escolher entre uma ampla variedade de bancos de dados.
“Acreditamos que essa escolha deve incluir a possibilidade de migrar seus dados para outro provedor de nuvem ou para ambientes locais”, escreveu. “É por isso que, a partir de hoje, estamos renunciando às taxas de transferência de dados quando você deseja migrar para fora da AWS”.
A Amazon seguiu o exemplo do Google, que anunciou que também retiraria a taxa de transferência do seu serviço de nuvem, o Google Cloud, no mesmo dia em que a Lei Europeia de Dados foi aprovada.
“Os clientes devem escolher um provedor de nuvem porque faz sentido para seus negócios, e não porque seu provedor os tenha bloqueado com termos de contratação excessivamente restritivos ou práticas de licenciamento punitivas”, afirmou um comunicado da empresa divulgado em janeiro.
As big techs estão tornando mais fácil para os usuários migrarem de seus sistemas, conforme exigido pela legislação aprovada pela União Europeia em 11 de janeiro. Isso significa que as empresas e os indivíduos podem trocar entre diferentes provedores de serviços de processamento, o que promove a competição no mercado de computação em nuvem da UE.
A AWS, a Microsoft Azure e o Google Cloud são os 3 maiores provedores de serviços em nuvem, representando 66% do mercado global, segundo o Synergy Research Group.