Silveira minimiza ação do querosene de aviação na crise das aéreas

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que o governo ainda precisa avaliar os componentes da crise que as companhias aéreas enfrentam no Brasil. Em conversa com jornalistas nesta 5ª feira (1º.fev.2024), Silveira afirmou que a redução do preço do QAV (Querosene de Aviação) não deve ser a única solução buscada para solucionar o problema e defendeu que as empresas revejam a fórmula de composição dos preços para atrair mais clientes.

“Nós temos que sentar na mesa rápido, com muita serenidade para entender melhor o que está acontecendo. Não podemos descontextualizar e tratar da aviação só como uma questão de combustível”, disse Silveira. “Temos que considerar essencialmente a questão do preço das passagens aéreas e a fórmula de composição do preço”.

Silveira reforçou que o governo trabalha para encontrar soluções o mais rapidamente possível para o setor aéreo e que as discussões para reduzir o preço do combustível estão em andamento, mas ainda em fase inicial.

O ministro disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem experiência em aumentar o fluxo nos aeroportos através da inserção das classes mais pobres na aviação. Segundo o ministro, Lula entende o setor aéreo como um vetor importante para o turismo e encontrará soluções para incentivar essa atividade econômica.

“Não tem prazo [redução do QAV], tem uma tem uma início de discussão aberta que é considerando muita necessidade de um pilar econômico fundamental pro Brasil que é o turismo tem que ser considerado pra que a gente volte a democratizar o acesso para as pessoas de menor poder econômico no turismo nacional”, disse Silveira.

REVISÃO DA TARIFA DE ITAIPU

Silveira não deu prazo para resolução da crise entre Brasil e Paraguai sobre a tarifa da usina de Itaipu em 2024, mas afirmou que o governo não abrirá mão de um preço justo para os consumidores brasileiros.

“Nós trataremos a questão com todo vigor, a fim de manter o equilíbrio pra segurança energética e da modicidade tarifária para atender a população mais humilde do país”, declarou o ministro.

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