A diretora da UNE (União Nacional dos Estudantes), Larissa Vulcão, disse que irá processar a companhia aérea Gol por um suposto caso de racismo praticado por funcionários no Aeroporto Internacional de Brasília na 4ª feira (31.jan.2024). A informação é do jornal O Globo.
“Iremos tomar providências tanto na área cível, para exigir reparação aos danos causados, quanto na esfera criminal, para apurar o cometimento de crimes e responsabilizar aqueles que eventualmente tenham cometido os delitos”, afirmou o advogado de Larissa.
A jovem relatou que já havia passado pela revista de segurança e estava na fila de embarque quando uma atendente da Gol a barrou dizendo que ela carregava “objetos a mais”. Larissa afirma que teria explicado que a caixa que ela levava seria de uma amiga que iria pegar o mesmo voo.
A atendente teria perguntado “quem é sua amiga?” e “de onde se conhecem?”. Larissa teria dito que era uma colega de trabalho. Depois, foi orientada a devolver os pertences à amiga. A diretora teria questionado o comportamento da atendente, mas que teria sido respondida de forma grosseira.
Ela conta na entrevista que, depois de devolver a caixa à colega e voltar à fila, um 2º atendente a teria forçado a escolher entre suas duas malas para o embarque e teria se mostrado impaciente ao ser questionado por ela.
Larissa e as amigas teriam reclamado da situação aos responsáveis que estavam no local, mas teriam sido tratadas com mais grosseria.
Ao Poder360, a Gol disse em nota lamentar o episódio e que “área de atendimento ao Cliente já tentou contato para ouvi-la sobre o ocorrido e até o momento não obteve retorno”.
Eis a íntegra da nota da Gol: