Lula volta a chamar Bolsonaro de maluco, aloprado e ignorante

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou nesta 3ª feira (6.fev.2024) a atacar seu antecessor e principal adversário, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Chamou de “maluco”, de “aloprado” e de “ignorante”. Deu as declarações ao participar de evento para o anúncio de investimentos federais em Belford Roxo (RJ).

Sem mencionar o nome do rival, o chefe do Executivo disse que Bolsonaro deixou mais de 87.000 obras sem conclusão pelo país, das quais cerca de 10.000, segundo ele, eram de escolas ou creches.

“Me parece que o maluco que governou esse país era um aloprado, não entendia nada a não ser de falar bobagem, de pregar o ódio e ofender os outros. O cara deixou morrer 700 mil pessoas no país dizendo que a covid-19 era só uma gripezinha. Ignorante. Um cara ignorante como ele jamais deveria ter chegado à Presidência, deveria ter ido para outro lugar e de lá nunca mais sair”, disse.

O presidente discursou ao lado do prefeito da cidade, Waguinho (Republicanos), e da deputada federal e ex-ministra do Turismo de seu governo Daniela Carneiro (União Brasil-RJ). O casal é um dos poucos políticos que apoiaram Lula nas eleições de 2022 na região da Baixada Fluminense, área dominada pelo bolsonarismo.

Daniela Carneiro foi nomeada por Lula como ministra do Turismo no início de seu 3º mandato, mas deixou o cargo em julho por pressão do seu partido, o União Brasil. Ela havia pedido a desfiliação em abril e, por isso, a legenda cobrava o posto no ministério.

Foi sucedida por Celso Sabino (União Brasil). Na época, o presidente deu aval para que o partido fizesse a troca no ministério. Embora quisesse manter Daniela, Lula optou por acatar a demanda da bancada do União Brasil no Congresso.

LULA E BOLSONARO

Como o Poder360 mostrou, Lula manterá o embate com o ex-presidente, seu principal adversário político, ao longo de 2024 com o objetivo de repetir a polarização das últimas eleições no pleito municipal.

Para manter a rivalidade acesa, o petista tem feito críticas e comparações em discursos públicos. De acordo com levantamento feito pelo Poder360, o chefe do Executivo criticou seu antecessor ao menos 14 vezes em falas públicas apenas em janeiro.

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