O New York Times Company terminou 2023 com lucro líquido de US$ 232,7 milhões, um aumento de 33,8% em comparação com 2022, quando teve ganhos de US$ 173,9 milhões. A empresa de mídia norte-americana, que publica o jornal New York Times, tem agora 10,36 milhões de assinantes.
O lucro operacional da companhia no ano passado foi de US$ 276,2 milhões –alta de 36,8% ante os US$ 201,9 milhões registrados em 2022. Os dados constam no balanço financeiro divulgado pela companhia nesta 4ª feira (7.fev.2024). Eis a íntegra do relatório (PDF – 839 kB, em inglês).
No 4º trimestre de 2023, o lucro líquido foi de US$ 110,2 milhões, alta de 55,7% em relação ao mesmo período de 2022. Já o lucro operacional da companhia no trimestre foi de US$ 129 milhões –alta de 38,7% ante os US$ 93 milhões registrados de outubro a dezembro de 2022.
Segundo o documento, a companhia ganhou 280 mil assinantes do 3º para o 4º trimestre do ano passado. Já a alta entre assinantes digitais no mesmo período foi de 290 mil. Os crescimentos elevaram o total de assinantes para 10,36 milhões, sendo 9,7 milhões digitais e 660 mil assinantes do produto impresso.
Em comparação com o final do 4º trimestre de 2022, houve um aumento de 810 mil no total de assinantes e uma alta de 870 mil no número de assinantes digitais.
RECEITA
A receita total em 2023 foi de US$ 2,4 bilhões. O resultado representa um aumento de 5,1% ante os US$ 2,3 bilhões registrados em 2022. A maior parte do faturamento veio da receita obtida por meio de assinaturas digitais e impressas: US$ 1,6 bilhões. Já a receita com publicidade foi de US$ 505,2 milhões.
No 4º trimestre, a receita total foi de US$ 676 milhões –alta de 1,3% em comparação com o mesmo período de 2022. As assinaturas digitais e impressas arrecadaram US$ 430,4 milhões, enquanto os ganhos com anúncios totalizaram US$ 164 milhões.
THE ATLHETIC
O site esportivo The Athletic, adquirido pelo jornal norte-americano em janeiro de 2022, registrou um prejuízo operacional de US$ 4,4 milhões no 4º trimestre do ano passado. O resultado representa uma queda nas perdas de 54,2% em comparação com o mesmo período de 2022, quando o veículo teve um prejuízo operacional de US$ 9,6 milhões.
Na comparação anual de 2022 para 2023, o prejuízo operacional diminuiu 23,6% passando de US$ 41,1 milhões para US$ 31,4 milhões.