Yan Couto, lateral da seleção brasileira, 22 anos, disse em entrevista ao UOL, na 5ª feira (13.jun.2024), que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) o pediu para não usar seu cabelo pintado de rosa durante as partidas.
“Falaram que o rosa é meio ‘vacilão’. Eu não concordo, mas vou respeitar. Me pediram, vou fazer”, disse o atleta, sem detalhar se a solicitação veio diretamente da CBF ou de um membro em específico. Ele atendeu à recomendação e apareceu com o cabelo cortado e sem a tintura rosa, sendo titular na vitória do Brasil contra o México por 3 a 2 e ficando no banco no empate com os Estados Unidos por 1 a 1.
Yan Couto, que joga pelo Girona, clube de futebol espanhol, já havia atuado pela seleção com o cabelo rosa, inclusive em sua estreia nas Eliminatórias contra Venezuela e Uruguai.
Ele explicou que a escolha pela cor se tornou uma moda em Girona, onde reside. Apesar de ter adotado novamente o visual rosa depois dos amistosos de março, o jogador voltou ao cabelo preto duas semanas antes dos jogos contra Inglaterra e Espanha.
Em entrevista no dia 4 de junho, Couto não mencionou o veto, mas falou sobre sua decisão de mudança: “Estava jogando com o cabelo rosa a temporada toda. Foi uma escolha minha, estava dando certo. Mas aqui na Seleção, o ciclo encerrou. Sou o Yan de cabelo preto, não muda nada”.
Depois da fala do jogador, a CBF se pronunciou e negou o veto ao cabelo colorido: “Cada colaborador ou atleta deve ter autonomia sobre sua própria aparência, credo, orientação sexual, expressão de gênero”.