A ICF (Intenção de Consumo das Famílias) cresceu 0,5% em junho deste ano, em relação ao mês anterior. É a 3ª alta consecutiva do indicador, neste tipo de comparação, apesar de ter sido a menos intensa, segundo pesquisa divulgada nesta 6ª feira (21.jun.2024) pela CNC (Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo).
Na comparação com junho do ano passado, o crescimento da intenção de consumo chegou a 5,1%.
Na comparação com maio, o crescimento do indicador foi puxado principalmente pelo nível de consumo (1,7%) e pela renda atual (1,5%). Também apresentaram alta perspectiva de consumo (0,9%), perspectiva profissional e momento para a compra de bens duráveis (ambos com 0,5%), além do emprego atual (0,2%). O acesso ao crédito foi o único componente que não cresceu e ficou estável.
Em relação a junho de 2023, a maior alta foi observada no momento para a compra de duráveis (13,4%), seguido por renda atual (8,2%), nível de consumo atual (8%), acesso ao crédito (5,9%), perspectiva de consumo (3,8%) e emprego atual (3,6%). A perspectiva profissional foi o único componente a apresentar queda nesse tipo de comparação (-2,3%).
No Rio Grande do Sul, a ICF apresentou quedas de 3,4% em relação a maio e de 23,3% na comparação com junho do ano passado, devido ao evento climático extremo que atingiu o Estado recentemente. Todos os componentes apresentaram quedas nas duas comparações temporais.
Com informações da Agência Brasil.