O PIB (Produto Interno Bruto) da Argentina recuou 5,1% no 1º trimestre de 2024 em relação ao mesmo período de 2023, segundo relatório divulgado pelo Indec (Instituto de Censos e Estatísticas) nesta 2ª feira (24.jun.2024). Eis a íntegra (PDF – 3 MB, em espanhol).
Os setores que mais puxaram a queda no período foi o de construção (-19,7%), indústria de transformação (-13,7%) e atividades de intermediação financeira (-13%). Agricultura, pecuária, caça e silvicultura (10,2%) teve a maior alta.
Em relação ao 4º trimestre de 2023, o índice caiu 2,6%. “Do lado da demanda, somente as exportações aumentaram 11,1% em relação ao trimestre anterior, em termos sazonalmente ajustados. O consumo privado caiu 2,6%, o consumo público 0,8% e a formação bruta de capital fixo 12,6%”, disse o relatório.
INFLAÇÃO E JUROS
A inflação mensal da Argentina fechou maio em 4,2%. O resultado representa uma desaceleração de 4,6 pontos percentuais em comparação com abril, quando atingiu 8,8%.
Já a inflação anual argentina recuou para 276,4% em maio. A queda foi de 13 pontos percentuais em relação aos 289,4% registrados em abril.
Em 14 de maio, o Banco Central argentino anunciou o corte das taxas de juros de 50% para 40%.
Na decisão, a autoridade monetária disse ter “observado que a firmeza do compromisso do governo com a meta de deficit fiscal zero aumenta a credibilidade na âncora central do programa econômico e fortalece uma trajetória de expectativas de inflação mais baixas”.