Keith Kellogg e Fred Fleitz, conselheiros de Donald Trump, propuseram ao ex-presidente dos Estados Unidos uma estratégia para encerrar o conflito entre a Rússia e a Ucrânia caso o republicano vença as eleições presidenciais de 5 de novembro. O plano foi apresentado em 11 de abril de 2024, em relatório no American First Policy Institute.
A estratégia estipula que a Ucrânia só receberia apoio militar dos EUA se concordasse em negociar a paz. Paralelamente, os EUA advertiriam a Rússia em caso de qualquer recusa em negociar, o que levaria a um aumento do apoio norte-americano à Ucrânia.
No entanto, o plano apresentado levantou opiniões contrárias de integrantes e simpatizantes do Partido Republicano. A possibilidade de aumentar o financiamento norte-americano a Kiev preocupa parte dos republicanos, que julgam que os EUA já tiveram muitos gastos financeiros no conflito.
Kellogg também disse que a proposta inclui um cessar-fogo baseado nas linhas de batalha atuais durante as conversações, uma ideia que Trump recebeu favoravelmente, embora sua viabilidade seja questionada.
O plano se contrapõe a estratégia adotada pela administração Biden no conflito entre Rússia e Ucrânia. A Casa Branca diz não forçar a Ucrânia a negociar, deixando a decisão nas mãos de Kiev.
Do lado russo, Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, disse nesta 3ª feira (25.jun.2024) à Reuters que qualquer plano de paz deve refletir a realidade do conflito. “O valor de qualquer plano reside nas nuances e em levar em conta a situação real no terreno”, declarou.