Começa nesta 6ª feira (16.fev.2024), no Rio de Janeiro, o estudo que planeja vacinar 20.000 adultos contra a dengue. A iniciativa é da prefeitura, em parceria com o Ministério da Saúde e com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). A vacinação será na região de Guaratiba, na zona oeste da cidade, e será voltada para pessoas na faixa etária de 18 a 40 anos.
A participação no estudo vai ser voluntária. Os nomes serão sorteados entre usuários cadastrados nas unidades de atenção primária de saúde da região. A vacina será aplicada em duas doses com intervalo de 90 dias entre uma e outra, somando 40.000 aplicações. Quem já teve dengue não está impedido de participar da pesquisa.
Durante 2 anos, os pesquisadores vão colher informações sobre casos, hospitalizações e mortes para observar a diferença de comportamento do vírus entre vacinados e não vacinados. A partir daí, será avaliada a efetividade da vacina na população adulta e a futura incorporação nacional.
O imunizante é o Qdenga, fabricado pelo laboratório japonês Takeda e recém-incorporado pelo Ministério da Saúde ao PNI (Programa Nacional de Imunizações). A Qdenga oferece proteção contra os 4 subtipos do vírus causador da dengue existentes: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4.
O Ministério da Saúde vem distribuindo lotes de vacina para municípios brasileiros que atendem a critérios definidos pelo governo em conjunto com os conselhos nacionais de Secretários de Saúde e de Secretarias Municipais de Saúde. O público alvo, neste momento, é de pessoas com idade de 10 a 14 anos.
Números do Estado
Na 4ª feira (14.fev), foi confirmada a 2ª morte por dengue no município do Rio de Janeiro. A cidade está em situação de emergência desde o dia 5 deste mês. Já são 4 óbitos em todo o Estado em 2024: 2 na capital estadual, 1 em Mangaratiba e 1 em Itatiaia.
A SES-RJ (Secretaria de Estado de Saúde) divulgou nesta semana dados do Painel Monitora, no período de janeiro a 13 de fevereiro. São 39.311 casos prováveis de dengue até o momento. Em todo o ano passado, o CIS-RJ (Centro de Inteligência em Saúde), da secretaria, contabilizou 51.479 registros prováveis da doença, com 32 mortes.
Com informações da Agência Brasil.