O grupo Iguatemi registrou lucro líquido ajustado de R$ 388,4 milhões em 2023. O resultado representa alta de 47,3% em relação a 2022, quando os ganhos atingiram R$ 263,8 milhões.
O lucro líquido ajustado representa o ganho líquido da empresa sem levar em conta as reservas de lucro do período. A rede de shopping centers divulgou o balanço financeiro nesta 3ª feira (20.fev.2024). Eis a íntegra (PDF – 6 MB) do documento.
No 4º trimestre de 2023, o lucro ajustado foi de R$ 134,6 milhões, resultando em crescimento de 9,5% na comparação com o mesmo trimestre em 2022 (R$ 122,9 milhões).
A receita líquida atingiu R$ 1,17 bilhão no ano passado ante R$ 1,03 bilhão em 2022 –alta de 13,8%. Esses valores dizem respeito a quantia que ingressou na empresa já descontados os impostos.
Já no 4º trimestre, o Iguatemi registrou receita líquida de R$ 330,6 milhões. Em relação ao último trimestre de 2022, houve crescimento de 8,7%.
Os custos e despesas dos shoppings terminaram o ano em R$ 259 milhões. Cresceram 1,1% ante 2022, quando atingiram R$ 256,3 milhões. No último trimestre de 2023, no entanto, recuaram 9,4%: foram R$ 69,7 milhões em despesas, enquanto no 4º trimestre de 2022, o custo foi de R$ 76,9 milhões.
VENDAS
As vendas totais somaram R$ 5,9 bilhões no 4º trimestre de 2023, crescendo 11,7% na comparação com o 4º trimestre de 2022. Já em 2023, atingiram R$ 18,9 bilhões –aumento de 11,2% em relação a 2022.
“Com a entrada de lojistas mais produtivos e a consequente diminuição de área vaga, é possível perceber um impacto positivo nos nossos indicadores de vendas”, afirma o Iguatemi.
O grupo está listado na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) desde 2007.
Dividendos
O Conselho de Administração do Iguatemi aprovou nesta 3ª feira (20.fev) o adiantamento de R$ 50 milhões em dividendos, que deverão ser pagos até o dia 4 de março. A distribuição total será de R$ 200 milhões e passará por análise de Assembleia Geral Ordinária, prevista para 18 de abril.
