A Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) afastou na 3ª feira (20.fev.2024) os responsáveis pelas áreas de segurança, inteligência e administração do Presídio Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A decisão é em resposta à fuga de 2 presos, em 14 de fevereiro.
Segundo o jornal Globo, a decisão é cautelar (temporária e emergencial). Enquanto a investigação da fuga estiver em curso, os funcionários continuarão atuando no presídio como agentes penais, mas não comandarão os setores.
Autoridades apuram as circunstâncias e possíveis responsabilidades pela fuga de Rogério da Silva Mendonça (o Tatu) e Deibson Cabral Nascimento (o Deisinho), que fazem parte do Comando Vermelho.
Uma semana depois da fuga, os presos permanecem foragidos. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, informou no domingo (18.fev) que cerca de 500 agentes das forças de segurança federais e estaduais trabalhavam nas buscas. Na 2ª feira (19.fev), o ministro autorizou o emprego da FNSP (Força Nacional de Segurança Pública) para reforçar a equipe.
No dia seguinte à fuga, Lewandowski trocou o diretor da penitenciária de Mossoró. O policial federal Carlos Luis Vieira Pires, que trabalhava na movimentação de presos em Brasília, foi nomeado para o cargo interinamente.
O ministro também suspendeu visitas e banho de sol em Mossoró e ordenou a revisão dos equipamentos e protocolos de segurança nas 5 penitenciárias federais do país. Além disso, anunciou que o ministério irá determinar a construção de muralhas e a adoção de sistemas de videomonitoramento com reconhecimento facial.
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