O São Paulo conquistou, neste domingo (4.fev.2024), o título que faltava em 94 anos de história. Em duelo realizado no Mineirão, em Belo Horizonte, o atual campeão da Copa do Brasil venceu o rival Palmeiras, campeão brasileiro em 2023, nos pênaltis por 4 a 2 após empate por 0 a 0 no tempo regulamentar e levantou a taça da Supercopa do Brasil. Além do troféu, o Tricolor levou um prêmio de R$ 10,5 milhões.
A conquista aumentou a supremacia do São Paulo diante do Palmeiras em finais. Foi a 4ª vez que os rivais decidiram um título e a 3ª com vitória do Tricolor. As duas anteriores foram nos Campeonatos Paulistas de 1992 e 2021. Considerando confrontos eliminatórios, o time do Morumbi obteve o 17º triunfo em 22 encontros com o Verdão.
Foi, também, o 1º título de Thiago Carpini no comando do clube. O técnico de 39 anos chegou ao São Paulo em janeiro, vindo do Juventude, como substituto de Dorival Júnior, que assumiu a seleção brasileira. Ele havia batido na trave no ano passado, quando chegou na final do Campeonato Paulista no comando do Água Santa e acabou derrotado justamente pelo Palmeiras.
TORCIDAS DE VOLTA AOS CLÁSSICOS
Ao contrário do que aconteceria se o jogo fosse realizado em São Paulo, onde os clássicos têm somente a presença da torcida mandante, a final reuniu torcedores de ambos os clubes –o que não ocorria desde abril de 2016. Segundo a CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o efetivo de segurança contabilizou mais de 600 agentes atuando entre o público, além de outros espalhados do lado de fora do estádio, helicópteros, drones, cães farejadores e membros da tropa de elite da polícia mineira.
A competição, este ano, recebeu o nome de Supercopa Rei, em referência a Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Antes de a bola rolar, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi a campo junto de uma das filhas do Rei do Futebol, Flávia Kurtz; de Arthur Nascimento, neto do Atleta do Século; e do ex-volante Clodoaldo, parceiro do camisa 10 no Santos e na seleção brasileira. Eles levaram o troféu até o gramado.
Outro homenageado na decisão foi Zagallo, que morreu em 5 de janeiro, aos 92 anos. O apito inicial foi precedido de 1 minuto de silêncio, dedicado ao Velho Lobo, campeão mundial pela seleção brasileira como jogador (1958 e 1962), treinador (1970) e auxiliar técnico (1994). Além disso, no minuto 13 da 1ª etapa, o telão do Mineirão exibiu a imagem do ídolo, com a frase “Zagallo E13rno”.
Com informações da Agência Brasil.